Viajar de avião exige atenção a detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos até o momento do embarque. Um dos mais comentados recentemente é a fiscalização do transporte de líquidos em voos internacionais que partem do Brasil, especialmente no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo. A regra sobre frascos em saquinhos plásticos não é nova, mas passou a ser aplicada com muito mais rigor nos últimos meses, surpreendendo viajantes desavisados.
Desde 2007, em alinhamento com normas internacionais de segurança, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) determina que líquidos, géis e aerossóis transportados na bagagem de mão em voos internacionais sejam acondicionados em frascos de até 100 ml cada. Esses frascos devem caber em uma única embalagem plástica transparente, com capacidade máxima de 1 litro, fechável e apresentada separadamente no momento da inspeção.
Ou seja, perfumes, cremes, pastas de dente, shampoos, bebidas ou qualquer produto líquido precisam obedecer a esse limite. Não importa se o frasco contém apenas metade do produto: se a embalagem for maior que 100 ml, ela será retida no raio-X.
A medida segue as orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), e seu objetivo é reduzir o risco de incidentes a bordo, dificultando o transporte de substâncias potencialmente perigosas.
Embora a regulamentação exista há anos, a verdade é que muitos passageiros brasileiros nunca chegaram a ser cobrados com tanto rigor. Em aeroportos europeus e norte-americanos, a prática já era comum; por aqui, a inspeção acabava sendo mais flexível.
No entanto, desde agosto de 2025, relatos de passageiros em Guarulhos indicam que a checagem se tornou criteriosa: quem não apresentar os líquidos em saquinhos transparentes corre o risco de perder os produtos. Funcionários da segurança estão instruídos a exigir o cumprimento integral da regra antes de liberar o embarque.
Essa mudança está relacionada à atualização de protocolos internacionais e ao aumento da cooperação entre autoridades de aviação civil. O Brasil, por ser um dos principais hubs da América Latina, precisou alinhar seus padrões aos utilizados em grandes aeroportos mundiais.
Apesar de muitos viajantes associarem a exigência a sacos tipo zip-lock, a ANAC não obriga exatamente esse modelo. O requisito é que a embalagem seja:
Ainda assim, os saquinhos zip-lock se tornaram a opção mais prática e acessível. Encontrados facilmente em supermercados, farmácias e lojas de utilidades, eles facilitam a inspeção, cabem dentro da mala de mão e ajudam o passageiro a se organizar melhor.
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Há algumas situações em que a regra não se aplica. Estão isentos:
Nesses casos, a recomendação é apresentar os produtos separadamente no raio-X, facilitando a checagem e evitando transtornos.
A mudança traz um certo desconforto inicial, especialmente para quem está acostumado a embarcar sem maiores restrições. No entanto, ela também representa um avanço em termos de padronização e segurança.
Na prática, a regra obriga o passageiro a planejar melhor sua bagagem de mão e repensar hábitos de consumo durante as viagens. Pequenos ajustes, como carregar apenas o essencial em frascos menores ou investir em versões compactas de cosméticos e perfumes, podem evitar dores de cabeça.
Além disso, há um lado positivo: com a padronização da norma, viajantes que circulam entre diferentes aeroportos do mundo encontrarão critérios mais claros e previsíveis, reduzindo o risco de surpresas desagradáveis em inspeções internacionais.
O reforço na fiscalização do transporte de líquidos em aeroportos brasileiros, especialmente em Guarulhos, marca um novo momento da aviação no país. A medida pode gerar incômodo para alguns, mas aproxima o Brasil das práticas internacionais e aumenta a segurança coletiva.
Para quem vai embarcar, a lição é simples: organização é a chave. Ter um saquinho transparente com seus líquidos já separado antes da inspeção não só agiliza o processo como evita perdas e estresse desnecessários. Afinal, viajar deve ser, acima de tudo, uma experiência leve — dentro e fora do avião.
💡 Como evitar problemas com líquidos no embarque
🌍 Em conexões internacionais, prepare-se: a fiscalização costuma ser ainda mais rígida.
🧴 Use frascos de até 100 ml (mesmo se estiverem pela metade).
🛍️ Coloque todos em um único saquinho plástico transparente de até 1 litro.
✈️ Mantenha o saquinho separado na bagagem de mão para agilizar o raio-X.
👶 Leve medicamentos e alimentos infantis à parte, com prescrição ou justificativa.
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