Todo ano é a mesma coisa: você tira o pinheiro opaco e deformado da caixa no depósito e tenta resolver tudo com ornamentos que não têm muito de clássico, mas bastante de ultrapassados. Dá uma preguiça? Saber como decorar árvore de Natal vai tornar o processo parte da festa.
A árvore de Natal costuma ser o coração da decoração e reservar um pouco mais de atenção à sua escolha torna a ocasião não só mais festiva como também afetuosa.
Nesse post, entenda como decorar a árvore de Natal. Exploramos todas as etapas: escolha do pinheiro, estilos, ornamentos, posicionamento e luz. Ao final deste post, comente qual estratégia você usará.
Nem toda árvore de Natal é igual, isso você sabe. Mas como escolher, então? A escolha deve ser apenas estética, sobre qual é a mais bonita? Se fosse tão simples, teríamos um Natal decorado num piscar de olhos. Escolher a árvore ideal começa por entender os galhos e o espaço de luz ao redor dela. Só a partir daí você chega à parte mais divertida: colocar os enfeites.
Antes de escolher sua árvore, pare um minuto no cômodo onde ela vai morar. Repare como:
Quem já montou a árvore e percebeu como ela ficou ‘apagada’ durante o dia sabe que a iluminação muda tudo.
Além do tradicional pisca-pisca, você pode usar luminárias, refletores ou abajures. Colocar a árvore numa área muito iluminada por janelas pode exigir luzes mais quentes para se destacar durante o dia. Já em locais mais escuros, ramos mais abertos podem exigir mais lâmpadas para preencher e conferir profundidade à árvore.
Após entender a luz, é hora de olhar para a estrutura em si. Nem toda árvore de Natal é igual. Você já sabe disso. Mas, na hora de escolher, é normal bater a dúvida: “Pego o que eu mais gostar?”
A escolha começa bem antes dos enfeites, mas os leva bastante em consideração. Existem diferenças entre os pinheiros de material, formatos, tamanhos entre outros que influenciam no posicionamento e escolha dos ornamentos.
Por exemplo, árvores com galhos mais densos suportam enfeites maiores, mas se forem muito espaçados, talvez seja necessário mais luzes e enfeites para preencher espaços. Já as árvores mais esbeltas funcionam melhor em cantos ou espaços estreitos e ornamentos pesados podem pesar no visual final. A opção mais democrática e adaptável são as versões com galhos mistos.
Uma dica: escolha tamanhos proporcionais ao cômodo escolhido.
Caso goste de mais enfeites, talvez galhos menos cheios fiquem melhor. Em árvores com ramos densos escolha poucos enfeites para uma decoração mais minimalista, mas não esqueça de que os ornamentos devem acompanhar essa “robustez”. O ponto chave é equilibrar para não pecar pelo excesso ou falta.
Quanto às cores, em ambientes escuros ou pequenos, árvores mais claras, em tons acinzentados ou brancos. Observe também se há um degradê de cores. Alguns galhos, misturam tons de verde e formam uma árvore com mais informação. Mas galhos de uma cor só podem exigir mais recursos para criar complexidade e camadas. Não deixe de considerar a altura da árvore em relação ao teto.
Árvores menores podem parecer uma miniatura em cômodos com o pé direito baixo. Pense também no chão: cor do piso, uso de tapetes e outros recursos.
Além desses detalhes, lembre-se que existem muitas variações além do pinheiro “tradicional”, que servem muito bem a decorações temáticas como minimalismo, vintage, rústico etc. Aqui no blog, temos um post da Cláudia para você saber qual estilo de Natal combina com a sua casa.
Escolheu uma árvore adequada e já sabe onde colocar? Chegou a hora que mais deixa boas memórias: escolher os ornamentos.
Quando falamos em “hierarquia”, não se trata de nível de importância, mas de profundidade. Enfeites do mesmo tamanho podem deixar a decoração desinteressante, enquanto usar tamanhos diferentes sem considerar onde serão posicionados pode tornar tudo uma bagunça.
É preciso estabelecer uma estrutura. Itens que causam maior impacto definem toda composição Itens com valor afetivo, com mais informação ou maiores em tamanho, devem ser dispostos uniformemente pelos galhos.
Procure colocar os itens mais pesados nos galhos mais resistentes e robustos. Outra possibilidade de hierarquia, pensando na “base” da decoração, é: deixar os ornamentos maiores e mais pesados nos galhos inferiores e os menores mais acima e nas pontas. Isso também ajuda a manter o equilíbrio.
Árvores bem decoradas não são, necessariamente, árvores cheias de informação, mas a complexidade do todo. Para preencher uma árvore, pense também no que falamos anteriormente: os galhos são mais espaçados?
Use luzes como “primeira camada” dessa profundidade. Ela irá funcionar como “pano de fundo”. O tronco da árvore escolhida é mais aparente? Talvez as luzes não sejam suficientes para preencher. Nesse caso, use bolas maiores e foscas. Ou bolas maiores e foscas.
Para dar acabamento, seguindo esta mesma lógica das camadas, adicione itens com brilho mais intenso e detalhes finos nas pontas dos galhos e do próprio pinheiro. Você pode ser mais criativo aqui, optando por miniaturas de fotos e ícones de família também.
A essa altura, já concordamos que nem pinheiro é tudo igual, o posicionamento importa e os ornamentos precisam seguir uma coerência. Mas não se trata somente do modelo de árvore de Natal, dos enfeites e da temperatura da luz.
A decoração de Natal tem estilo e, por ser uma ocasião tão afetiva, esse estilo costuma seguir uma intenção. Qual clima você quer evocar nesta época? Sua casa tem crianças? E os que não curtem tanto o estilo clássico, com seus verdes, vermelho ou dourado? Abaixo, trouxemos algumas referências que vão do tradicional ao mais atual. Escolher como decorar a árvore de Natal ficará mais simples.
O tema campestre tem um pezinho no tradicional com o adicional da identidade. Nem todo “campo” é igual. De sul a norte do Brasil, há uma infinidade de itens que podem fazer referência à terra. Ao apostar neles, procure fazer um casamento entre o tradicional pinheiro verde e a paleta de cores clássica em vermelho, branco e dourado, com a sensação mais aconchegante que a “brasilidade” traz.
O que usar:
Procura como decorar a árvore de Natal branca sem os itens clichê dos bonecos de neve em algodão? Que tal um Natal na praia? Além de combinar perfeitamente com o real clima natalino do hemisfério sul, traz diferenciação e minimalismo sem obviedade.
O que usar:
Não sabe como decorar a árvore de Natal com fitas? Aposte em enfeites delicados que remetem à infância ou à feminilidade. Não serve só para quem tem criança em casa; pense em memórias afetivas de seus natais quando criança. O tema infantil traz um otimismo que às vezes só a inocência da infância pode nos proporcionar.
O que usar:
O fato é que há uma infinidade de estilos e formas de decorar árvores de Natal. Aqui no Dona Arquiteta, temos um post que ensina especificamente como escolher sua decoração de Natal
E por que não apostar em memória olfativa? Lembranças com cheiro podem ser tão inesquecíveis quanto uma boa decoração.
Mas qual é o cheiro das árvores de Natal de verdade? Árvores como o abeto, o pinheiro e o pinheiro-do-canadá liberam óleos naturais com um aroma natalino característico. No Brasil, não é muito comum comprarmos pinheiros naturais, então, caprichamos na boa e realista árvore de Natal artificial.
Para não abrir mão do cheirinho de Natal, existem algumas estratégias, como esconder bolinhas de algodão embebidas em óleo essencial entre os ramos, instalar um difusor próximo à árvore ou adicionar à decoração velas aromáticas (não esqueça de deixá-las a uma distância segura da árvore).
E há uma infinidade de opções, como fragrâncias mais refrescantes, que remetem ao pinho, amadeirados que lembram uma floresta, ou aromas mais aconchegantes, como baunilha e canela.
Saber como decorar árvore de Natal não tem a ver com regras. É saber equilibrar o que o ambiente pede e suas preferências estéticas sem tornar o processo custoso. Faça do momento de “montar a árvore de Natal” um momento criativo e afetivo. Essas são as melhores lembranças que podemos carregar.
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referências
*Atenção: Preços tomam como base a data de redação deste conteúdo. Podem sofrer alterações a qualquer momento e sem aviso prévio.
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