São Paulo

A Bienal de Artes de Sâo Paulo já está chegando! Confira nossas dicas de onde ficar e como aproveitar

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Mais do que abrigar a Bienal, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo transforma o caminhar em experiência estética. | Foto: Wikipédia (Reprodução)

A Bienal de São Paulo acontece de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo — com entrada gratuita. E imagino que você já saiba disso. Mas e se a gente te mostrasse como transformar sua ida à Bienal numa experiência estética completa, onde até o hotel escolhido pode fazer parte da curadoria?

Neste texto, a Dona Arquiteta sugere a hospedagem como parte da experiência curatorial, explorando hotéis que conversam com a agenda visual da Bienal.

Siga adiante se quer trocar hospedagem por inspiração, convertendo cada diária em fonte de insight visual. Aqui, você encontrará recomendações específicas que unem arte, design e conexão — transformando sua estada em uma extensão da Bienal de Arte de São Paulo.

Quando acontece: de setembro de 2025 a janeiro de 2026
Onde: Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera, São Paulo
Site oficial: bienal.org.br

O que é a Bienal de Arte de São Paulo?

A nova identidade da 36º edição da Bienal de Arte de São Paulo, criada pelo estúdio berlinense Yukiko é tudo menos estática. Acompanhando o conceito do evento, ela se move entre o que foi, o que é e o que ainda pode ser. | Foto: Bienal de Arte de São Paulo (Reprodução)

Em 2025, acontecerá a 36ª edição da Bienal de Arte de São Paulo de 2025, intitulada “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática”. Sob curadoria de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e com equipe robusta de co-curadores, o evento se divide em três eixos, inspirados nos poemas  “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo, “Une conscience en fleur pour autrui”, de René Depestre, e no manifesto “Caranguejos com cérebro”, do movimento manguebit

Esta edição diferencia-se por estender o ciclo tradicional para quatro meses, durante os quais artistas e visitantes entrarão em diálogo sobre os principais alicerces para a escuta ativa da humanidade, focando em três caminhos conceituais: deslocamento, encontro e negociação

Através de um mergulho potente no contemporâneo, cada exposição pretende dialogar diretamente com os espaços urbanos e — por que não? — com a arquitetura da cidade (incluindo os hotéis que você escolhe para se hospedar).

Partindo da ideia de que onde você se hospeda durante a Bienal diz tanto sobre seu olhar de design quanto as obras que você escolhe ver, um quarto com vocação visual passa a ser um prelúdio institucional ao circuito expositivo.

Caso sua próxima viagem seja uma oportunidade para exercitar repertório visual, integrar estadia e programação faz diferença profissional — o hotel deixa de ser base e vira peça curatorial.

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Por que a Bienal importa para profissionais de design?

Porque é um convite ativo: não apenas para observar arte, mas para compreender seu sistema de referências, narrativas espaciais e simbologias. Faz todo sentido sua hospedagem já estar alinhada com esse gesto curatorial, compondo o seu olhar estético em fluxo com a Bienal de São Paulo.

A Bienal de Artes de São Paulo 2025: O que esperar

A Bienal de São Paulo assume postura inédita ao nomear Bonaventure Soh Bejeng Ndikung como curador-geral. Camaronês radicado em Berlim, Ndikung traz experiência em arte, ciência e performatividade, abrindo caminho para uma leitura global e sensível do evento.

O tema “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática” propõe uma curadoria baseada em trajetórias migratórias, por onde atravessa-se escuta, coexistência e transformação. Ao lado de Ndikung, outros curadores trazem olhares diversos ampliando a lente curatorial e conectando territórios, linguagens e intensidades diferentes.

“A metáfora do estuário – local onde diferentes correntes de água se encontram e criam um espaço de coexistência – guia o projeto curatorial”

Na Bienal de Arte de São Paulo,  a arte se manifesta como gesto: cada obra é extensão de um processo ativo, e não apenas objeto estático. E o Pavilhão Ciccillo Matarazzo — com suas rampas sinuosas e vazios generosos — atua como moldura viva. As curvas de Niemeyer atuam como um componente narrativo que une arquitetura e exibição.

Essa vasta rede de caminhos propiciada pela curadoria e pelo espaço pode ser refletida na sua escolha de hospedagem: selecione hotéis que também tragam essa conversa de linhas, fluidez e atemporalidade arquitetônica, para que sua estadia seja extensão criativa.

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Hospedagem como parte da experiência da bienal de São Paulo

Hotel Unique

Cada corredor, cada quarto do Hotel Unique, é uma extensão sensorial da linguagem do projeto. | Foto: Hotel Unique (Reprodução)

Na Bienal de São Paulo, a experiência não começa na porta do pavilhão — começa no design do seu quarto. Hospedar-se no Hotel Unique é escolher um ponto de vista arquitetônico tão provocador quanto às obras em exibição. Assinado por Ruy Ohtake, o edifício rompe limites normativos com sua estrutura curva, suspensa, moldada por concreto protendido e envolta em vidro.

A fachada metálica com janelas circulares emoldura a cidade como instalação viva, enquanto o lobby de vidro cria transparência entre, arquitetura e cotidiano. A luz, cuidadosamente desenhada por Guinter Parschalk, atua como elemento narrativo: revela, esconde, transforma.

A Bienal de arte de São Paulo propõe repensar a humanidade como prática. O Unique responde com forma e  luz, transformando sua hospedagem em curadoria viva.

Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4700 — Jardim Paulista.
Preços: A partir de R$3316* [diária, casal]
Acessibilidade: Andares superiores acessíveis por elevador.
Reserve sua hospedagem pela Booking!

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Fasano Itaim

Entre concreto ripado e madeira freijó, o Fasano Itaim oferece abrigo visual sem excessos, respeitando o ritmo urbano. | Foto: Fasano Itaim (Reprodução)

A Bienal de São Paulo propõe escuta e transformação. No Fasano Itaim, essas premissas se materializam em silêncio arquitetônico e refinamento tátil. Assinado pelo aflalo/gasperini com interiores do Studio MK27, o hotel une materiais atemporais, luz suave e layout pensado para o convívio. Paredes de freijó, iluminação pontual, cortinas de linho e peças como a poltrona Daiki criam uma atmosfera que acalma sem apagar o estímulo visual.

A cobertura com vista para o skyline, o lobby sem barreiras e os quartos que equilibram mobiliário brasileiro e sofisticação minimalista mostram que o design aqui é parte da experiência — não um fundo neutro. A Bienal de Arte de São Paulo convida ao deslocamento de sentidos — e o Fasano Itaim responde com uma arquitetura que oferece tempo e respiro à altura do seu olhar.

Endereço: Rua Pedroso Alvarenga, 706 — Itaim Bibi.
Preços: A partir de R$3906* [diária, casal]
Acessibilidade: Possui instalações para pessoas com deficiência.
Reserve sua hospedagem pela Booking!

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Rosewood São Paulo

No Rosewood São Paulo, o desenho dos espaços conduz o hóspede por texturas, luzes e memórias. | Foto: Rosewood São Paulo (Reprodução)

Na semana de abertura da Bienal de São Paulo, o Rosewood se torna ponto de encontro entre arte, memória e inovação. Instalado na antiga Maternidade Matarazzo e na torre projetada por Jean Nouvel, o hotel mistura edifícios tombados, floresta urbana e mais de 450 obras comissionadas de artistas brasileiros — todas integradas ao cotidiano dos hóspedes.

O projeto de Philippe Starck e o paisagismo tropical criam uma espécie de museu-habitat, onde azulejos pintados à mão, afrescos, esculturas e grafites tornam corredores, elevadores e até a piscina parte da experiência curatorial.Estar ali é viver a cidade como uma instalação contínua, onde cada detalhe, da escada ao vitral, prolonga a curadoria da Bienal..

A Bienal de Arte de São Paulo convida a refletir sobre o mundo em movimento. No Rosewood, essa reflexão ganha textura, temperatura e endereço.

Endereço: Rua Itapeva, 435 — Bela Vista.
Preços: A partir de R$3761* [diária, casal]
Acessibilidade: Possui instalações para pessoas com deficiência.
Reserve sua hospedagem pela Booking!

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Roteiro além do pavilhão da Bienal de São Paulo

Atenção: se a bienal de são paulo já domina sua manhã, por que parar aí? Vamos utilizar o resto do dia para esticar esse fio estético, conectando o que você vê à volta da cidade com conforto, beleza e sabor.

Após mergulhar no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, comece um almoço que siga o mesmo rigor visual do evento. No Unique, você almoça em meio às suas curvas erguidas por Ruy Ohtake; no Fasano Itaim, o ambiente minimalista e acolhedor complementa o olhar sensível; no Rosewood, sob o teto histórico da Maternidade, a gastronomia corre junto às obras selecionadas com rigor.

Com o corpo e a mente renovados, a tarde se estende entre galerias dos Jardins (Melissa, Zipper, Paço das Artes e Instituto Gustavo Rosa), onde cada espaço propõe uma pausa diferente no fluxo da cidade. O Museu da Casa Brasileira e o Teatro Santander no Itaim Bibi incorporam patrimônio aplicado e performance urbana antes que o sol baixe.

Ao cair da noite, mergulhe em ambientes marcados por design e atmosfera gastronômica refinada: escolha entre arrojadas ambientações mediterrâneas no Ella Fitz, italianas sofisticadas no Pappagallo Cucina, suspenses de drinks no Trinca Bar ou cozinha casual de sotaque latino no La Serena.

Este roteiro costura arte, arquitetura e sabor em cada hora do dia.

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Quando ir e como reservar

A 36ª Bienal de São Paulo acontece de 6 de setembro de 2025 a 5 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, dentro do Parque Ibirapuera. Para quem visita com olhar profissional — como designers, arquitetos e curadores — os meses de setembro e outubro costumam concentrar as melhores ativações, encontros e circuitos paralelos em ateliês e galerias. A cidade está pulsante nesse período, e os hotéis de design, especialmente Unique, Fasano Itaim e Rosewood, têm ocupação elevada.

Por isso, recomendamos antecipar sua reserva. Todos os hotéis citados neste post estão disponíveis para reserva online. Além de garantir sua hospedagem com conforto e arquitetura memorável, você apoia a curadoria do conteúdo do blog.

Além da programação principal, vale acompanhar os desdobramentos da Bienal fora do parque. Em 2025, a cidade de São Paulo receberá mais uma edição do SP-Arte Rotas, ocupando bairros como Jardins, Vila Madalena e Itaim com mostras, talks e visitas guiadas. 

Em resumo: a Bienal de Arte de São paulo começa no pavilhão, mas se estende pela cidade — e pela forma como você decide habitá-la.

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FAQ

Qual hotel oferece melhor acesso à Bienal?

O Hotel Unique é o mais próximo da Bienal de São Paulo (cerca de 2 km do Pavilhão Ciccillo Matarazzo).

Quando será a Bienal de Arte de São Paulo 2025?

De 6 de setembro de 2025 a 5 de janeiro de 2026.

Onde será a Bienal de Arte de São Paulo em 202

Pavilhão Ciccillo Matarazzo, dentro do Parque Ibirapuera.

Como chegar de metrô na Bienal?

A estação mais conveniente é a Paraíso (Linhas 1–Azul e 2–Verde), a apenas 3 minutos a pé até o parque. Também é possível desembarcar na Ana Rosa (8 min a pé).

São Paulo é matéria-prima para quem vive de criar. A Bienal de São Paulo ativa a cidade como um laboratório vivo, onde a arte contemporânea pulsa nos pavilhões, hotéis e ruas. Por isso, se quiser integrar essa experiência com a sua hospedagem, não deixe de voltar nesta lista e investir em um dos hotéis que indicamos!

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referências

*Atenção: Preços tomam como base a data de redação deste conteúdo. Podem sofrer alterações a qualquer momento e sem aviso prévio.

REFERÊNCIAS:

Sarah Borges

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