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Venha conferir tudo o que o Dona Arquiteta pensa sobre o Castelo Brennand
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Erguido em meio à paisagem do Recife, com um lote que possui mais de setenta mil metros quadrados na Mata Atlântica, o Castelo Brennand se destaca por ser uma referência de história, cultura e arquitetura, encantando os turistas com sua grandiosidade.
Ao longo do nosso post, provamos para você que a beleza dele vai muito além da sua arquitetura e se insere como um dos principais espaços brasileiros dedicados às artes.
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O Instituto Brennand foi criado pelo pernambucano Ricardo Brennand, um colecionador, empresário e engenheiro. Ele é primo de Francisco Brennand, famoso artista plástico conhecido mundo afora por suas obras de esculturas e cerâmicas.
Explorar o Castelo Brennand é uma experiência e tanto se você deseja conhecer mais sobre o local, que guarda espírito criativo e uma rica herança cultural de uma parte do Nordeste brasileiro.
História e Fundação
Origem do Castelo Brennand
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O projeto do Castelo Brennand, idealizado por Ricardo Brennand, teve início em 1990, quando ele decidiu investir seus recursos financeiros na criação de uma fundação cultural. O edifício, que atualmente abriga o Instituto Brennand, foi construído no século XXI. Ao inaugurá-lo, em 2002, Brennand teve como objetivo estabelecer um espaço sem fins lucrativos dedicado à preservação de seu acervo artístico.
Esse acervo é composto por peças de diferentes períodos históricos, adquiridas ao longo de sua vida, abrangendo desde a Idade Média até os dias atuais. Um exemplo dessa diversidade é a presença de inúmeras obras de arte e artefatos relacionados à história do Brasil, com destaque para esculturas da época da ocupação holandesa no Nordeste.
Uma curiosidade interessante é a maneira como surgiu em Ricardo o desejo de colecionar peças. O engenheiro recebeu de seu pai um canivete, que gostou tanto que optou por guardá-lo. A partir desse momento, notou uma paixão pela prática do colecionismo e dedicou parte de sua vida à reunião de uma vasta coleção de armas brancas, cuidadosamente selecionadas entre exemplares produzidos por artesãos com vínculos históricos tanto com o Ocidente quanto com o Oriente.
Arquitetura do Castelo Brennand
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Brennand possui ascendência inglesa, e é possível notar características da arquitetura da Inglaterra em seu Instituto. A maioria dos prédios do Castelo Brennand foi inspirada no estilo Tudor. Se você não está tão familiarizado com esse termo, nós iremos explicar.
O estilo de arquitetura Tudor surgiu durante o período Tudor (1485-1603) e, basicamente, é uma adaptação inglesa da arquitetura gótica. Por essa razão, a aparência dos prédios pode remeter a algo mais antigo, mas não se engane: apesar desse estilo, a construção dos edifícios é contemporânea, preservando artefatos originais.
O estilo arquitetônico do Castelo Brennand combina elementos de diferentes períodos e correntes artísticas. As torres, arcos e detalhes em cerâmica são inspirados na arquitetura medieval e gótica. Você encontrará influências do Renascimento italiano, característica da arquitetura Tudor, especialmente nas linhas e formas que se entrelaçam.
Os relevos de brasões e a ponte levadiça do museu de armas são elementos que fazem parte da arquitetura Tudor, fora os detalhes que foram preservados durante o projeto do Instituto.
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Acervo e Exposições

Como mencionamos, um dos primeiros itens colecionados por Ricardo Brennand foi o canivete que seu pai lhe deu. Esse presente, que influenciou seu interesse pelo colecionismo, também despertou sua paixão por armas.
Por esse motivo, o Castelo Brennand abriga, atualmente, um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de duas mil peças, dos mais variados materiais, vindo da Europa e Ásia.
Entre essas peças, é possível encontrar adagas, punhais, espadas e até mesmo algumas armaduras medievais completas – um verdadeiro atrativo para os apreciadores da história medieval, não é mesmo?
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Pinacoteca no Castelo Brennand

A Pinacoteca do Castelo Brennand foi projetada com tecnologia de ponta, que permite controle total da umidade e temperatura, para preservar as peças expostas e as obras de arte. É um ambiente confortável, principalmente para os turistas desacostumados ao calorão da região.
Ela também dispõe da maior coleção de obras do pintor Frans Post no mundo. Post foi um pintor holandês que integrou a primeira comitiva de Maurício de Nassau, ex-governador da colônia neerlandesa no Recife. O artista permaneceu no Brasil por sete anos e foi pioneiro no registro da paisagem brasileira por meio do desenho. Através de suas obras, o Instituto Brennand preserva um valioso registro do período da colonização holandesa em Pernambuco.
Também há obras do dia a dia da população no nordeste na época, como diversas tapeçarias que ilustram como era a vida dos brasileiros no século XVII. Tais tapeçarias eram elementos bastante comuns nas residências da nobreza.
Além do acervo fixo, o Instituto também conta com exposições, cursos sobre a história da arte e programas educativos para estudantes.
Oficina Francisco Brennand

Como comentamos, o primo de Ricardo (Francisco Brennand) utilizou o espaço que pertencia ao seu pai, no bairro da Várzea, para uma fantástica oficina de cerâmica. Ao longo dos anos, essa oficina começou a se transformar em uma espécie de galeria de arte, que hoje faz parte dos principais pontos turísticos de Recife. A oficina onde Brennand trabalhava e criou suas inúmeras obras de arte ainda se encontra no mesmo local, mas essa parte do prédio não é aberta à visitação. Como você pode observar na foto acima, o local conta com um jardim espetacular, que exibe esculturas feitas pelo próprio Francisco.
Um detalhe: a Oficina Francisco Brennand não está no mesmo prédio do Castelo Brennand, mas fica ao lado. Os horários de visitação e o preço dos ingressos são diferentes. Clique aqui para saber mais sobre a Oficina Francisco Brennand.

Dicas úteis para você visitar o Castelo Brennand
A primeira coisa que você precisa saber é que o Instituto Brennand não abre às segundas-feiras. Seu funcionamento é de terça a domingo, das 13h às 17h. Os ingressos podem ser adquiridos no local, com o valor de R$50,00 para a entrada inteira e R$25,00 para a meia-entrada*.
Para ter direito à meia-entrada, é necessário apresentar um documento que comprove o benefício, destinado a pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de sessenta anos. Também é possível contratar uma visita exclusiva com guias especializados por R$300,00, em conjunto com o valor do ingresso. A visita tem duração de duas horas e permite a participação de até quinze pessoas. Para mais informações, acesse o site do Castelo Brennand.
Uma dica muito bacana: nas últimas terças-feiras de cada mês, exceto em janeiro, julho e dezembro, a entrada no Castelo Brennand é gratuita. Portanto, pode ser uma boa opção se você deseja economizar. No entanto, é importante avisar que esses dias costumam ser mais movimentados do que o habitual.
É possível chegar ao Instituto Brennand de ônibus, mas nós, do Dona Arquiteta, recomendamos que você opte por um táxi, que é a melhor opção. Isso porque nenhum ônibus deixa os turistas dentro do Castelo, ao contrário do táxi.
Endereço: Rua Mário Campelo, n°700 – Várzea – Recife.
Dúvidas comuns
Aproximadamente duas horas.
O Instituto funciona de terça a domingo, das 13h às 17h.
Sim.
Os ingressos custam R$ 25,00 para meia-entrada e R$ 50,00 para a entrada inteira. Eles podem ser adquiridos presencialmente na bilheteria do museu ou online, no site do Castelo Brennand.
Sim. Para ter direito ao benefício, basta apresentar um documento que comprove a elegibilidade, como RG ou carteira de estudante.
Você pode utilizar o transporte público, como ônibus, mas a melhor opção é o táxi, que deixa os visitantes dentro do Instituto Brennand.
Não há nenhuma regra específica para vestimenta.
Sim, não há restrições.
Não, como na maioria dos museus e espaços do tipo.
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referências
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Foto destacada – Daniela Barton
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