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Dicas para criar um espaço para meditar em casa com decoração zen

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Minhas primeiras tentativas de meditar em casa foram um verdadeiro show de desastres. Não durava nem dois minutos: as pernas doíam, a coluna implorava por um colchão, eu ficava espiando se alguém estava me olhando e minha mente pensava em absolutamente qualquer coisa, menos na tal paz interior.

Foi por isso que, quando minha namorada sugeriu visitar um templo budista perto da rodoviária (sim, você leu certo), confesso que fui mais pela curiosidade de ver monges de verdade circulando pelo interior de São Paulo do que por qualquer esperança meditativa. Depois de passar por uma sala — que mais parecia uma loja de souvenirs budistas, com direito a cores berrantes e todo tipo de estatueta imaginável —descemos uma escada.

E ali, num porão improvisado, entre tecidos leves nas paredes e algumas plantas estratégicas, aconteceu: pela primeira vez na vida, consegui realmente meditar. Quem diria que a chave para acalmar a mente estava num ambiente bem planejado do lado de uma rodoviária?

Foi ali que descobri que eu não era um caso perdido. Eu só precisava do ambiente certo.

E é justamente por isso que estou aqui: quero compartilhar com você como transformar um cantinho da sua casa em um ótimo espaço para meditar.

Prometo que você não vai precisar construir um porão nem se mudar para perto de uma rodoviária.

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Como escolher o lugar ideal para meditar em casa

O primeiro passo para criar seu refúgio meditativo, por incrível que pareça, não é já sair comprando almofadas ou incensos. Precisamos começar analisando o que temos à disposição, observando a casa com novos olhos.

Você não precisa de um cômodo inteiro. Ás vezes, um cantinho esquecido em um escritório, sala ampla ou quarto de hóspedes pode se transformar em seu espaço de meditação.

A questão principal não é o tamanho, mas sim a qualidade do espaço que vai usar para meditar em casa. Na hora de escolher o lugar ideal, pense nestes critérios:

  • privacidade: garantir um lugar onde você não será interrompido constantemente
  • quietude: não precisa ser silencioso como um mosteiro, mas deve no mínimo não ser invadido com tanta facilidade com o som da TV ligada de um vizinho ou do barulho da rua;
  • boa ventilação: o fluxo de ar ajuda a manter a mente alerta ao permitir um controle mais natural da temperatura e a sensação da brisa;
  • luz natural: escolha um espaço que receba luz natural em algum momento do dia.

É bem possível que você não consiga atender a todos estes critérios, mas ao tentar atingir o máximo do checklist, logo vai identificar um espaço perfeito para você.

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