M+ Museum
Endereço: M+ Cultural District, nº 38 – West Kowloon – Hong Kong.
Perfil do instagram: @mplusmuseum
Horários: de terça à domingo, das 10h às 18h
À beira mar, surge um dos mais ousados projetos de urbanização do planeta. É um distrito inteiro dedicado à cultura e às artes. É nele que se ergue aquele que pretende ser um dos principais museus de arte contemporânea do planeta.
Estamos no M+ Museum, em Hong Kong.
O projeto foi concluído em março de 2021, tendo sido construído no Distrito Cultural West Kowloon (KWCD). O distrito abrange uma gigantesca área de 40 hectares de terras recuperadas que foram dedicadas a formar um centro internacional de artes e cultura. É a maior iniciativa do tipo em Hong Kong. O M+ Museum, em específico, foi erguido na orla do porto de Victoria.
O museu foi inaugurado em Novembro de 2021, apresentando ao mundo uma coleção que já continha 1500 obras. Dentre elas, são encontradas coleções de arte visual, design e arquitetura não apenas de Hong Kong, mas também da China, Ásia e muito além.
Desenvolvido por Herzog & De Meurom. Escritório especializado em arquitetura cultural, com sede em Basel na Suíça. Fundada em 1978 por Jacques Herzog, Pierre de Meuron e os sócios sêniores Crhstine Binswanger, Ascan Mergenthaler, Stefan Marbach, Esther Zumsteg e Jason Frantzen. Além dessa equipe experiente de fundadores, a organização abraça outros 500 colaboradores distribuídos em projetos na Europa, américas e Ásia. A empresa possui filiais em Londres, Nova Iorque, Berlin, Copenhagen e Hong Kong.
O projeto foi conduzido em parceria com a TFP Farrels de Hong Kong, outro grande escritório de arquitetura com alcance internacional. Com sede em Londres, teve este projeto conduzido por sua filial de Hong Kong.
A forma arquitetônica do museu é uma leitura da Herzog & De Meurom a partir das formas e elementos da atual cidade de Hong Kong. O resultado é uma construção com dois volumes, formando um T invertido. Na horizontal, surge um pódio que serve de base para a grande torre. Ambos em escala monumental.
O projeto passou por grandes desafios ao longo de seu desenvolvimento. Entre eles, problemas no orçamento e cronograma, dificultados por uma ameaça de censura do governo chinês à proposta de liberdade artística do museu (tema que você pode conferir neste artigo da New York Times). Em determinada altura do projeto, problemas estruturais causaram um vazamento e inundações, tendo como resultado um sumidouro com mais de 25 metros de largura e 2 de altura no interior da construção.
As variadas notícias e controvérsias a respeito do projeto não prejudicaram o sucesso da inauguração do museu. Pelo contrário, pareceram colocá-lo ainda mais em evidência internacional: foram adquiridos 76.000 ingressos antes do dia de abertura.
Transformar grandes obstáculos, ou crises, em oportunidades é uma prática dos responsáveis pelo projeto desde a base da construção. Literalmente. O gigantesco M+ Museum está instalado acima de dois túneis subterrâneos de metrô, partes do expresso do aeroporto MTR e da linha Tung Chung. A solução encontrada pelos arquitetos foi a construção de uma prateleira de concreto cobrindo ambos os túneis.
A escavação dessa área gerou uma área única do museu, chamada carinhosamente de “espaço achado”, e que serve como galeria de arte. Tal galeria foi palco para a obra encomendada ao artista caligráfico Tong Yang-Tze, exibida durante a inauguração.
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Os interiores do museu procuram um equilíbrio sutil entre o uso da madeira, do aço, do concreto e da luz. Isso é mais nítido no átrio central do museu, onde paredes pintadas em branco e concreto cinza são banhadas tanto pelo sol natural quanto pelas luzes frias. Porém há espaços, em especial nas galerias, onde esse equilíbrio é quebrado para dar destaque ao tema das exposições.
Em determinadas galerias as paredes são inteiramente revestidas de madeira, onde encontramos o bambu como material predominante, e iluminadas com cores quentes. Já em outras, acontece o predomínio do concreto e iluminação fria.
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Entre estes espaços onde o equilíbrio é quebrado, podemos encontrar a exibição The Dream of the Museum. Esta exposição, que ocupa duas galerias, destaca o conceito do próprio museu como obra artística e a luta para sua construção.
A fachada do prédio, em um dos lados do volume vertical, serve de base para um outdoor que ilumina o distrito de West Kowloon inteiro. É um enorme paredão composto por 5.664 tubos de LED que destaca o nome do museu e boa parte das obras ali expostas como um gigantesco telão à céu aberto.
O edifício, com 65.000 metros quadrados, abriga 33 galerias (a maioria delas no segundo andar), três cinemas, uma mediateca, um centro de ensino e outro destinado à pesquisa, lojas, restaurantes, uma cafeteria, escritórios e um jardim na cobertura com vista para o porto.
O M+ Museum Hong Kong tem uma estrutura incrível e pretende ser um dos mais prestigiados museus de arte contemporânea do mundo. Ele faz parte de um projeto ainda maior, e ousado, que pretende transformar o distrito de West Kowloon no principal destino cultural do planeta.
Leia mais:
referências
*Atenção: Preços tomam como base a data de redação deste conteúdo. Podem sofrer alterações a qualquer momento e sem aviso prévio.
Farrells Arquitetura, site
Herzog & de Meuron – Escritório de arquitetura, site
Places Journal, site
Hisour, site
Dezeen, site
Ocula, site
South China Morning Post, site
New York Times, site
Design Boom, site
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