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Museu Isabella Stewart Gardner em Boston

Endereço: Evans Way, 25 — Boston, Massachusetts EUA.
Perfil do Instagram: @gardnermuseum
Horários: Das 11h às 17h (fecha às terças-feiras)

O museu Isabella Stewart

O museu Isabella Stewart Gardner abriga uma incrível coleção de pinturas, móveis, bem como peças de vestuário e fotografias.

Por ali, é possível apreciar obras-primas de artistas famosos, incluindo um retrato de Gardner de autoria de John Singer Sargent. Há, ainda, obras de Matisse, Botticelli, Degas, Rembrandt e Ticiano.

Blue Room | Foto: Dave Bertollo (reprodução)

O museu Isabella Stewart é um tributo a uma das mais conhecidas mulheres da sociedade de Boston na virada do século 20. Filantropa, colecionadora e protetora das artes, Isabella Gardner fundou o local em 1903. E o interessante é que a construção é parte da atração tanto quanto as obras em seu interior. Seu design foi inspirado nos opulentos palácios de Veneza do século 15.

Em 2012, foi inaugurada uma ala moderna para abrigar a coleção em expansão do museu, bem como salas de aula para performances e programas educacionais.

Isabella Stewart Gardner em Veneza (1894), por Anders Zorn. | Foto: Museu Isabella Stewart Gardner (reprodução)
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Isabella Stewart Gardner nasceu na cidade de Nova York em 14 de abril de 1840 em uma família abastada. Seu pai, David Stewart, fez fortuna importando linho irlandês. Em 1860, poucos dias antes de seu 20º aniversário, Isabella Stewart casou-se com Jack Gardner na Grace Church na cidade de Nova York e se mudaram para sua cidade natal, Boston.

Depois de anos colecionando em pequena escala, em 1891 Isabella herdou US$ 1.75 milhões de seu pai e foi capaz de começar a coletar em um nível muito maior. Ao comprar o autoretrato de Rembrandt aos 23 anos (1896), Isabella e seu marido Jack decidiram que suas ambições como colecionadores exigiam mais espaço do que sua residência permitia. Foi a partir de então que começaram a considerar a ideia de um museu.

Foto: Museu Isabella Stewart Gardner (reprodução)

Os Gardners amavam a Itália. No verão de 1897, Isabella e Jack viajaram por Veneza, Florença e Roma para reunir fragmentos arquitetônicos para sua galeria.
Eles compraram colunas, janelas e portas para adornar todos os andares, bem como relevos, balaustradas, capitéis e estátuas dos períodos romano, bizantino, gótico e renascentista.

Foto: Museu Isabella Stewart Gardner (reprodução)

Gardner dedicou anos à organização de sua coleção em salas tematizadas, como a Yellow Room, o Spanish Cloister e o Little Salon. A maioria das salas está voltada para o pátio central, que oferece vistas tranquilas de árvores e flores sazonais.

Inclusive, ela mesma organizou delicadamente a coleção de mais de 7.500 objetos de arte fina e decorativa, 2.700 livros e manuscritos e mais de 8.000 objetos históricos de todo o mundo, incluindo esculturas, móveis, têxteis, metalurgia e cerâmica, que ela coletou ao longo do curso de sua vida.

A área do Café G, no museu | Foto: Nic Lehoux (reprodução)
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Foto: Nic Lehoux (reprodução)

O bistrô Café G serve pratos elegantes em um espaço contemporâneo emoldurado por paredes de vidro. Faz parte do anexo ao museu projetado por Renzo Piano, que foi inaugurado em 2012 e oferece um espaço interdisciplinar e multifuncional para artistas contemporâneos, músicos e acadêmicos.
O café é o local ideal para saborear uma salada ou entrada leve para o almoço.

Foto: Nic Lehoux (reprodução)

O ambiente deste museu é especialmente encantador. Nesse sentido, a experiência de caminhar pelo pátio sereno proporciona uma visita que vai cativar até mesmo aqueles que não são muito ligados em arte.

Foto: Nic Lehoux (reprodução)
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Rayssa Cunha

Rayssa Cunha é uma estudante de Letras apaixonada por culturas, esportes e livros. Adora conhecer pontos turísticos e comidas típicas. Ama a língua portuguesa e escrever é sua paixão.

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