The Ivens
Endereço: Rua Capelo, nº 5 — Santa Maria Maior — Lisboa — Portugal.
Preço: a partir de US$ 646,00*
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Lisboa, Portugal – Há desenhos tribais, cabeças de zebras, montanhas e flores. Estão marcadas nas paredes, tetos, tecidos e painéis. Representações de memórias de exploradores portugueses que cruzaram, pela mata, de Angola à Moçambique. Seus contemporâneos os transformaram em signos, arquitetura e no The Ivens Hotel.
Os hotéis têm um importante papel na composição do tecido urbano, principalmente quando vão além de camas e piscinas. Me refiro aos fios da socialização, com encontro de gente e cultura. Tecido ao qual se costuram as tradicionais cafeterias do bairro Chiado que alargam ruas com vozes e aromas de cafés. Ao qual se costuram os lentos e tradicionais bondes lisboetas. E ao qual se costura a recepção maximalista do The Ivens Hotel.
Recepção que propõe uma experiência gastronômica integrada de três ambientes distintos. Todos desenhados pelo designer Lázaro Rosa-Violan. Nas paredes e tecidos, homenagens aos aventureiros que lhe dão nome. Maximalismo à safari, se assim pode ser definido. Combinado com a serena sofisticação das acomodações do andar superior, desenhadas por Cristina Matos.
Se a linha de restaurantes embaixo e hospitalidade em cima te trouxe lembranças das antigas hospedarias, saiba que não é por acaso. O projeto é dedicado em cada detalhe, fazendo um aceno harmonioso à cultura de Chiado.
Esta matéria explora as acomodações, atendimento, o conceito do The Ivens Hotel e de seu entorno.
Os interiores do The Ivens Hotel são divertidos, nostálgicos e inspirados nos tempos de exploração portuguesa nas colônias africanas. Como recorte de tempo e região, a influência direta vem de dois aventureiros portugueses nascidos no século XIX: Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens.
Ambos fizeram parte de uma expedição que cruzou os territórios que hoje compreendem Angola até Moçambique. Ficaram famosos após se perderam por 40 dias, os quais catalogaram plantas, rochas e animais até então desconhecidos pelos europeus.
Dois livros, relíquias assinadas pelos dois exploradores, foram comprados em leilão pela designer Cristina Matos. Os desenhos presentes na obra estão emoldurados e distribuídos na recepção e acomodações do hotel – projeto que levou cinco anos para ser concluído.
Os símbolos da expedição surgem por todas as partes. É uma presença discreta na maioria das vezes. Cores neutras predominam na paleta dos quartos com destaque para os beges, brancos, dourados e verdes. Os quartos têm pé direito alto e são decorados, por toda a parte, com estampas da flora e fauna africana. Se encontram nos tetos, carpetes e até mesmo em mesas de cabeceira.
O mobiliário também inclui peças de antiquário e colares de grandes miçangas. O conjunto é quase minimalista. E sóbrio e promove o descanso. E tiram proveito das grandes janelas, uma herança do antigo edifício – que já foi lar da Rádio Renascença.
Se no interior das acomodações a inspiração é discreta, o térreo – onde fica a recepção e o espaço gastronômico do The Ivens Hotel – ela é gritante. Esta área ficou sobre a coordenação do designer espanhol Lázaro Rosa-Violan.
Além da inspiração direta encontrada nos aventureiros portugueses, Lázaro também resgatou influências do design que predominava na Europa nas primeiras décadas do século passado e as combinou discretamente com a estética dos anos 80. A atmosfera permite uma transição dos sentidos para outros tempos.
Tempos em que grandes expedicionários, muitos deles filhos de aristocratas, partiam desta mesma cidade em direção às colônias. Iam para ambientes desconhecidos, por vezes inóspitos. Os móveis e objetos antigos, adquiridos em leilões, preenchem o salão com cor e textura. É predominante alguns materiais como mármore, ferro, couro e veludo.
No banheiro, o maximalismo de Lázaro explode aos olhos nos lavabos de mármore, cujos espelhos replicam padrões de flores e cabeças de animais.
A atmosfera é reforçada pelo atendimento. Os uniformes dos colaboradores foram feitos pelo designer Pedro Noronha-Feio da Pecegueiro e F.os. São peças feitas em linho com apelo a estética de época. O concierge recebe os hóspedes na entrada do hotel vestindo fardas de profissionais de safári.
O projeto estimula até mesmo o olfato. Trata-se de uma fragrância de ambiente que foi personalizada para o The Ivens Hotel pela perfumista Jo Malone. Ela também é responsável pelos amenities do hotel.
Costumávamos definir luxo pelo número de luminárias nos banheiros e fios de lençóis e cortinas. Hoje em dia, o luxo é realmente sobre o serviço e a experiência.
Amanda Altree, vice-presidente da Marriott International
A Autograph Collection é uma marca de luxo desenvolvida pela rede hoteleira Marriott International, que começou em 2010 com sete propriedades. Hoje, a coleção de hotéis abriga dezenas de propriedades. Entre elas estão o sul-coreano hotel Ryse (de Seul), o Cotton House (de Barcelona) e o brasileiro Spa do Vinho (em Bento Gonçalves).
É uma marca destinada a um público alvo bem específico: clientes sofisticados, confiantes e, de certa forma, pioneiros entre os amigos quando o assunto é viagens.
Assim como o The Ivens Hotel, os demais hotéis da rede apresentam o mesmo padrão de sofisticação no atendimento. Porém isso não significa diminuição da independência de cada hotel. Eles preservam sua autenticidade, agregando melhoras obtidas com a consultoria e rede de fornecedores da Marriott International.
Foram estas vantagens que levaram os sócios Carlos Ornelas, Gonçalo Dias e Henrique Mesquita a se unir com a franquia de luxo. O resultado é o hotel, classificado como cinco estrelas.
O espaço público do The Ivens Hotel se dá pela esquina oposta. Esse espaço é chamado de Rocco e é uma proposta gastronômica única, que integra três ambientes. Cada um deles para um perfil diferente de cliente, todos gerenciados pelo grupo Plateform. São dois bares, um restaurante e a promessa de um terraço a ser inaugurado em breve. Juntos, oferecem 165 lugares.
No balcão estilizado, encontramos o Crudo. Trata-se de um bar que também oferece refeições, estas focadas nos sabores do mediterrâneo com opções de peixes e mariscos. A opção central para bebidas e coquetéis – e onde são feitos os clássicos Negroni e Bacalhau à Bras – é o Gastrobar.
O Ristorante oferece o cardápio mais robusto, baseado na culinária italiana sem perder de vista influências das tradições lusitanas. O carro chefe é a lagosta, preparada na manteiga com alho, salsa e açafrão.
O Chiado é um bairro histórico de Lisboa. Além de cenário cotidiano de célebres do passado como o poeta Fernando Pessoa e o artista plástico Almada Negreiros, hoje é um bairro de contrastes temporais. Aqui se encontram lojas antigas – e o antigo aqui se aplica tanto aos interiores quanto ao estilo dos produtos e serviço – dividindo espaço com marcas renomadas e lojas modernas.
Alguns pontos de interesse próximos ao The Ivens Hotel é a Praça do Comércio, o Mercado do Ribeira, o Teatro Nacional Dona Maria, o Castelo de São Jorge e o mirante da Senhora do Monte.
Entre os restaurantes próximos, estão dois restaurantes estrelados no Guia Michelin: o Belcanto (do restauranteur e apresentador de TV José Avillez) e o Alma (do Chef Henrique Sá Pessoa).
Se está procurando alguns passeios organizados por guias confiáveis, seguem algumas recomendações:
E, é claro, essas recomendações não são nem um fragmento do que Chiado oferece aos visitantes.
Quartos adaptados e acesso às dependências – incluindo academia – facilitado para pessoas com cadeira de rodas. Há elevadores no hotel e são permitidos animais de serviço (cães-guia).
Para mais informações, acesse esta página da Marriot Internacional ou entre em contato pelo perfil no Instagram do The Ivens Hotel.
Leia mais:
referências
*Atenção: Preços tomam como base a data de redação deste conteúdo. Podem sofrer alterações a qualquer momento e sem aviso prévio.
Site Oficial do Hotel
Fotografias de Francisco Nogueira
Cristina Matos
Portugal Confidencial
Evasões
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Skift
Rocco
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Attitude
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Forbes
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