Fazer uma viagem para Islândia é quase como percorrer um planeta diferente. O pequeno país europeu abriga algumas das paisagens mais bonitas e diferentes do mundo, muitas delas moldadas pela ação dos vulcões e das geleiras.
Seja para presenciar a aurora boreal mais bonita do planeta durante o inverno islandês ou ver vulcões escondidos na neve, ao viajar para este destino, você vai ter experiências inesquecíveis.
Contudo, além das belas paisagens naturais, esse local tem muitas outras atrações incríveis e se destaca graças ao seu passado viking e às construções futuristas situadas em Reykjavík, capital do país. Sendo assim, continue a leitura para saber o que esperar de uma viagem para Islândia.
Os vikings são povos antigos, originários, principalmente, de países do Norte da Europa, como Noruega e Dinamarca. Eles acabaram chegando na Islândia por acaso, mas logo transformaram esse território em um ponto de apoio para suas missões.
Devido às condições climáticas e materiais disponíveis, os vikings tiveram que adaptar a arquitetura tradicional das suas construções para conseguirem viver no país. Das tradicionais casas vikings com colunas de madeira e telhado semelhante a um barco de cabeça para baixo, esses povos passaram para as casas de turfa, estilo que predominou na Islândia por muitos séculos.
As casas de turfa, que existem até hoje, têm uma base sobre pedra e telhados com turfa, um material orgânico semelhante à grama. Essa matéria-prima foi escolhida porque, além de ser acessível, ela ainda contribui para o conforto térmico dentro das residências.
Depois que as casas de turfa deixaram de ser o principal tipo de construção do país, a Islândia passou a seguir diferentes movimentos arquitetônicos de maneira simultânea. Por isso, muitos edifícios erguidos na mesma época nesse local apresentam designs completamente distintos, o que confere às paisagens urbanas do país um estilo único.
Com a chegada do século XX, a arquitetura islandesa começou a despontar no cenário internacional. Um dos primeiros arquitetos do país a ganhar notoriedade foi Einar Thorsteinn Asgeirsson, também conhecido como cientista louco da arquitetura.
Asgeirsson dedicou boa parte da sua carreira às formas geométricas, sendo um dos seus maiores legados a criação de estruturas com simetria quíntupla, inspiradas em formas geométricas complexas. O trabalho inovador do arquiteto ultrapassou as fronteiras islandesas e chegou até a Nasa, que o contratou para projetar laboratórios portáteis de pesquisa lunar.
A influência de Asgeirsson também impactou Ólafur Elíasson, que foi um dos responsáveis pelo projeto da Harpa Concert Hall, a sala de concertos mais relevante do país, cuja fachada é inspirada nas formações hexagonais de basalto interligadas que são encontradas ao longo da costa da Islândia.
Ao fazer a sua viagem para Islândia e observar a arquitetura local, você vai perceber que o design islandês atual preza pela funcionalidade e está intimamente conectado à natureza e ao minimalismo.
Para aproveitar as paisagens naturais e conhecer o legado arquitetônico do país, é preciso escolher bem em qual hotel se hospedar na sua viagem para Islândia. Sendo assim, confira a seguir a seleção de estabelecimentos que preparamos para você.
A arquitetura do Retreat at Blue Lagoon reflete perfeitamente a filosofia do design islandês. A propriedade está situada em uma das paisagens mais bonitas do país e o edifício parece abraçar o cenário natural.
O estilo da construção segue o design minimalista, com a predominância de linhas simples e retas e do uso de materiais como concreto e madeira. A maior parte dos ambientes, tanto os comuns quanto os privativos, apresentam grandes janelas, que permitem a entrada da luz natural de maneira abundante e oferecem uma vista privilegiada para a Blue Lagoon (lagoa azul, em português).
A decoração dos espaços também segue o design minimalista, o que predomina são as cores neutras, móveis modernos e funcionais, além de objetos decorativos cuidadosamente selecionados. Tudo para fazer com que a natureza seja a principal estrela da sua estadia.
Endereço: Norðurljósavegur 11, 240 Grindavík
Preços: A partir de US$ 1682,00*
Acessibilidade: o hotel tem instalações acessíveis para cadeirantes.
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Outra opção de hospedagem para quem vai fazer uma viagem para Islândia, que também fica na região da Blue Lagoon é o Silica. O hotel tem um estilo moderno e combina luxo, minimalismo e natureza.
A fachada é composta por uma estrutura baixa, com linhas retas e com concreto aparente, além de algumas estruturas de aço que deixam o design mais contemporâneo. Nos ambientes internos, a cor branca e as grandes janelas predominam, o que ajuda a valorizar ainda mais a paisagem local e a iluminação natural.
As acomodações apresentam um estilo simples e elegante. Muitas têm painéis de madeira na parede, o que contribui para deixar o ambiente mais aconchegante. Ao entrar nessas suítes, você verá apenas os móveis e objetos necessários para ter uma estadia confortável. Isso porque o Silica segue a filosofia do design islandês, que enaltece a funcionalidade.
Endereço: Nordurljosavegur, 240 Grindavík
Preços: A partir de US$ 787,32*
Acessibilidade: o hotel tem instalações acessíveis para cadeirantes.
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Se você procura um lugar que combina sofisticação e arte para se hospedar na sua viagem para a Islândia, o 101 Hotel pode ser o lugar ideal. A propriedade, que fica em Reykjavík, chama a atenção por ser quase uma galeria de arte. Em diversos ambientes do estabelecimento você vai ver pinturas e esculturas modernas.
Alguns desses objetos de design trazem referências da cultura Pop, como boneco com camiseta da banda AC/DC, que fica no bar. Apesar de abrigar muitas obras de arte, a essência do 101 Hotel é minimalista. As cores predominantes são o branco e o preto, que podem ser vistos em algumas paredes e nos móveis.
Ao percorrer os ambientes da propriedade é possível ver que eles apresentam diferentes estilos. A recepção e o restaurante, por exemplo, são mais modernos, com móveis com design contemporâneo e detalhes em relevo nas paredes.
Já o lounge tem uma atmosfera mais clássica, com mobília que apresenta um design vintage e obras de arte com tonalidades mais sóbrias. Esses estilos se complementam e refletem a mistura de escolas arquitetônicas que encontramos em Reykjavík.
Endereço: Hverfisgata 10, 101 Reykjavík
Preços: A partir de US$ 347,31*
Acessibilidade: o hotel tem instalações acessíveis para cadeirantes.
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Quem quer aproveitar a viagem para Islândia para viver uma aventura precisa reservar alguns dias para visitar Nesjavellir, que fica a cerca de 40 km da capital. Essa área é muito conhecida por causa da sua atividade geotérmica e geológica. Sua principal atração é a Área Geotérmica de Hengill, que está localizada em cima de um vulcão de mesmo nome.
Nossa sugestão de hospedagem nessa localidade é o Ion Adventure, um hotel boutique situado em meio às montanhas. A construção imponente se destaca na paisagem e, dependendo do lugar que você estiver, ela parece ser a única manifestação humana em meio à natureza selvagem.
A arquitetura do Ion Adventure é simples e funcional. A estrutura externa em forma de bloco combina materiais como concreto e vidro. Um destaque do edifício é a área da piscina aquecida, que conta com várias colunas no deck e tem uma vista privilegiada para as montanhas.
Os ambientes internos apresentam uma decoração elegante e discreta, seguindo o lema do menos é mais, que é o centro da filosofia do design islandês contemporâneo.
Endereço: Nesjavellir, 801 Nesjavellir
Preços: A partir de US$ 411,55*
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O primeiro passo para planejar a sua viagem para Islândia é determinar em qual época do ano você vai visitar o país. Quem quiser conhecer a arte e arquitetura islandesa e fazer trilhas em meio à natureza, pode gostar de viajar durante o verão, quando as temperaturas estão mais amenas e não há neve.
No entanto, é importante ter em mente que o verão islandês é muito diferente do brasileiro. Lá, a temperatura média não costuma ultrapassar os 15ºC nos meses mais quentes do ano. Se você for viajar em junho, vai poder aproveitar o dia de 24 horas, pois o sol não se põe nessa época. Durante esse período, ocorrem vários eventos importantes para os islandeses, como:
Já quem deixar para viajar no inverno vai poder viver a experiência de ver a aurora boreal islandesa, fenômeno que atrai uma multidão para o país todos os anos. Nessa época, também vale a pena explorar as cavernas de gelo. Alguns dos eventos mais relevantes que ocorrem nesse período são:
Com a chegada da primavera, a vegetação volta a aparecer, sendo, portanto, um bom momento para quem quer fazer trilhas e ver de perto os vulcões. Entre as principais atrações culturais que acontecem nesse período, o Festival de Arte de Rekjavík merece um destaque especial.
Já no outono, você vai poder vivenciar uma mescla entre os dias frios e quentes do país. Viajar nessa estação pode ser uma boa escolha para quem deseja explorar a natureza e a arquitetura islandesa.
Como as temperaturas desse país são muito baixas em relação ao padrão brasileiro, até mesmo no verão, o ideal é sempre levar roupas térmicas, casacos pesados e luvas, independentemente da estação do ano.
No entanto, se você for viajar no inverno, além dos itens citados anteriormente, lembre-se de levar também:
Em relação aos documentos, é preciso levar um passaporte válido, contudo, os brasileiros não precisam de visto para entrar na Islândia, desde que a estadia não ultrapasse o limite de 90 dias. No entanto, é necessário realizar um registro no ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) antes de embarcar.
Agora que você já conferiu o nosso guia completo de viagem para Islândia, continue no site da Dona Arquiteta para conhecer mais dicas de destinos incríveis e aproveite para seguir o nosso perfil no Instagram para não perder nenhuma novidade.
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referências
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