Richer de Belleval: uma dádiva para quem é fã de aventuras arquitetônicas!

Richer de Belleval
Endereço: Place de la Canourgue, nº 34000 — Montpellier — Hérault – França.
Preço: a partir de US$ 594,92*
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Apesar de ter sido inaugurado só em junho de 2021, o edifício Richer de Belleval já conquistou o coração de arquitetos, artistas e designers do mundo inteiro pela originalidade e pela complexidade de sua arquitetura altamente refinada.

Localizada no coração da cidade francesa de Montpellier, o edifício ergue-se entre os becos medievais e as proezas de grandes arquitetos contemporâneos como uma iniciativa que combina, no mesmo espaço, um hotel, um restaurante e uma fundação artística de altíssimo nível.

Quer conhecer um pouco dessa maravilha arquitetônica que é o Richer de Belleval? Então continue a leitura e saiba mais!

Richer de Belleval: um labirinto de aventuras arquitetônicas

Construído a partir de um palacete do século XVII, o edifício pertenceu ao médico do rei e botânico Pierre Richer de Belleval, que transmitiu o atual patrimônio histórico entre seus descendentes até que se tornasse sede da prefeitura em 1816 e tribunal industrial em 1975.

Posteriormente adquirido pelos grupos Helenis e Château Pourcel, o Richer de Belleval passou por um processo de renovação liderado pelo arquiteto Philippe Prost em parceria com o L’Atelier de Ricou, que se encarregou de restaurar as pinturas e esculturas do espaço.

E tamanho cuidado na restauração desse patrimônio fica claro logo na fachada do edifício: uma estrutura rústica e imponente com uma sacada que se sustenta em dois acantos e interliga sete janelas do primeiro andar.

A cor da fachada se assemelha muito à estética neoclássica que cerca o pátio principal do hotel, um espaço coberto por um telhado de vidro florido que cria uma área iluminada, fresca e silenciosa com toda a experiência leve e descontraída de bistrô.

Ainda nesse pátio, ergue-se uma bela escultura do artista Jacques-Louis Guigues que, produzida entre o final do século XIX e início do século XX, retrata um belo flautista esculpido em pedra, trazendo um destaque para os rostos que adornam os consoles do pátio, antes ocupados por bustos de divindades.

Outro local perfeito para saborear uma taça de vinho é o terraço que cerca a fachada, rodeado por um belo jardim de rosas, onde é servida uma comida bistronômica simples, espontânea e direta, sem perder a assinatura dos famosos chefs Jacques e Laurent Pourcel.

Isso sem falar no Elitron, um bar altamente sofisticado que aposta em uma experiência bistronômica mais aconchegante e refinada, com paredes escuras e amadeiradas que contrastam com os detalhes verdes, assemelhando-se à atmosfera íntima de um clube privado.

Um cantinho perfeito para ler, escrever e bater um bom papo, mas que não deixa de surpreender com o seu teto alto e deslumbrante, formado por milhares de éltras de besouros que cintilam em uma infinidade de tons esverdeados.

Em outras palavras, trata-se do Hommage à un esprit libre, uma obra do artista flamengo Jan Fabre que se inspira nas placas de folhas do primeiro jardim botânico na França, instaurado por Pierre Richer de Belleval em Montpellier no século XVI.

No Jardin des Sens, três salas abobadadas sediam um restaurante de excelência, cujo cardápio dos chefs Jacques e Laurent Pourcel tomam uma forma mais elegante e refinada, harmonizando a alta gastronomia com um espaço lotado de afrescos e detalhes dourados.

E depois de um dia repleto de aventuras arquitetônicas e gastronômicas, nada melhor que uma bela noite de sono em um dos 15 quartos e 5 suítes com o toque de aconchego e sensibilidade do designer Christian Collot, em cujas madeiras, pinturas, veludos e tapeçarias predominam tons noturnos de azul, púrpura e escalarte.

Não é mesmo de cair o queixo? Então calma que tem mais:

Fundação GGL HELENIS: o toque de modernidade para uma fantástica experiência no Richer de Belleval

Com o objetivo de estabelecer um diálogo mais íntimo com a arte, o Richer de Belleval também serve de espaço para a Fundação GGL HELENIS, fundação responsável por grandes exposições e manifestações temporárias que ocorrem regularmente no casarão.

Isso sem falar nas intervenções artísticas permanentes, que trazem aquele ar de modernidade e inovação para uma experiência ainda mais única e especial.

É o caso do Faire danser le plafond, uma peça de assinatura do artista Jim Dine em que 105 corações se espalham em uma explosão de cores que trazem energia de êxtase e vida ao teto de um corredor rodeado por pilastras rústicas.

Podemos também citar como obra digna de aplausos o Longue-vue, um afresco dourado de autoria da artista Marlène Mocquet, no qual radiantes criaturas de todos os tamanhos se movimentam para todos os lados como se estivessem em um pedaço do jardim do Éden.

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Mas em termos de excentricidade e rebeldia, nada se compara ao Le chant de la Sybille, um salão inteiramente dedicado ao redemoinho de impressões e cores da premiada artista abstracionista Olympe Racana-Weiler.

Esse sem dúvidas pode ser considerado um gutural, radiante e alegre refúgio da energia sublime que cerca as esculturas, bustos, arcos, escadas em espiral, fonte e afrecos medievais desse antigo e maravilhoso hotel.

E então? Gostou de conhecer um pouco das maravilhas arquitetônicas do Richer de Belleval? Apesar de ter sido inaugurado recentemente, não há sombra de dúvidas: o hotel-restaurante é a atração dos sonhos de todo turista que curte um pouco de arquitetura, arte, culinária e, é claro, muita aventura e diversão!

Leia mais:

• Maison Villeroy
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referências

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Fondation GGL HELENIS, site