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Arquiteto viaja muito? Entenda como isso afeta a bagagem cultural nessa profissão

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O arquiteto viaja muito? Sim! Descubra os motivos!

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Vocês já ouviram falar que arquiteto adora viajar? Por que será que o arquiteto viaja? No nosso post de hoje falaremos sobre cultura, design e viagem. Você gosta desse assunto?

Está na dúvida se essa profissão demanda fazer suas malas e conhecer o mundo? Se a resposta é sim, essa matéria foi feita para você!

A Torres Axel, em Copenhague, é um projeto que busca reinterpretar a história da cidade, mesclando com o contemporâneo da Dinamarca | Foto: Adrian Cuj na Unsplash (reprodução)

Sabe aquelas combinações que parecem que foram criadas uma para a outra? Como café e leite, cinema e pipoca, frio e chocolate? Pois bem, arquitetura e viagem é uma dessas combinações que amam andar de mãos dadas.

Todo mundo sabe que uma parcela significativa do trabalho do arquiteto está ligada à criatividade, a qual pode ser estimulada por meio da exploração e da busca contínua por conhecer e experimentar novidades. Quando o arquiteto viaja, ele tem a oportunidade de entrar em contato com novas culturas, diferentes estilos de design, diversas culinárias e outros aspectos enriquecedores.

Cada cidade possui suas próprias peculiaridades, que para os arquitetos podem ser convertidas em fontes de inspiração para novos projetos. Quanto mais lugares o arquiteto visitar e quanto mais viagens realizar, maior será a quantidade de inspiração para alimentar sua criatividade.

Arquiteto viaja: viagem x viagem cultural

Embora a mente do arquiteto esteja constantemente ativa, observando todas as formas de cultura ao seu redor, há uma sutil diferença entre uma viagem comum, na qual o arquiteto absorve inconscientemente a cultura local, e uma viagem cultural, que tem o propósito específico de imersão em uma determinada cultura.

Como já comentamos, as viagens têm o poder de transformar tanto o pensamento quanto a maneira de projetar novos ambientes, e isso ocorre porque essas novas experiências proporcionam uma imersão sensorial nos espaços visitados.

Os arquitetos conseguem ter a percepção de interpretar construções de diferentes culturas conforme suas próprias necessidades, por isso é tão importante para os profissionais de arquitetura e design investir em viagens que tenham um foco cultural. 

Nas ruas de Cartagena você pode encontrar muitas ruas e casas com estilos coloniais e principalmente, com muitas cores | Foto: Roman Korzh via Flickr (reprodução)

As vantagens das viagens culturais

Aquisição de bagagem cultural

Um dos principais benefícios de realizar uma viagem cultural é a capacidade desenvolvida de observar de forma mais apurada como a história de um lugar e de um povo influencia a cultura e, consequentemente, o design de uma cidade. Esta relação pode ser compreendida de maneira mais profunda através da experiência presencial.

Aprendizado empírico

Quando o arquiteto viaja e entra em contato com outras culturas, ele passa a compreender como as construções foram desenvolvidas e como o design e o paisagismo estão intrinsecamente ligados ao ambiente local.

A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, também sendo conhecida como Catedral de Brasília, foi projetada por Oscar Niemeyer | Foto: ckturistando na Unsplash (reprodução)

Ampliação dos detalhes

Além dos arquitetos, todos nós que viajamos retornamos com uma bagagem interna. É impossível viajar, conhecer uma nova cultura e não levar nada consigo. Quando o arquiteto realiza uma viagem cultural, ele é capaz de observar detalhes de uma nova perspectiva, ampliando suas ideias.

Novas referências

A busca por referências para a realização de um trabalho não é uma característica exclusiva dos arquitetos, mas eles estão entre os pioneiros nesse aspecto. Cada cultura possui um tipo de design e um modo de construção; ao viajar e observar novos trabalhos e construções, as referências tornam-se tangíveis, estimulando assim a inspiração para arquitetos e urbanistas.

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Viagem de arquiteto: as viagens culturais começaram agora?

Não se engane, não é de hoje que o arquiteto viaja (não só ele, como os designers também).

Eles realizam viagens culturais para ampliar seu conhecimento em construções. Michelangelo, Leonardo e Palladio há muito tempo já realizavam esses feitos. Eles viajaram para Roma com a intenção de estudar a arquitetura — que, na época, era o auge da civilização ocidental

Com o passar dos anos, essa prática foi se tornando ainda mais comum, com Inigo Jones, Robert Adam e Sir John Soane praticando a compreensão da arquitetura empírica, conhecendo monumentos antigos, com o intuito de trazer para o seu tempo características passadas.

Essa prática é tão importante, que as principais escolas de arquitetura do mundo, grande parte na Itália, possuem muitos programas de intercâmbio, alguns menores e outros maiores, mas o principal permanece: conhecer e explorar uma nova cultura.

A Green’s House, em Londres, foi desenhada inicialmente por Inigo Jones, um dos percursores nas viagens culturais | Foto: Riffat Muntaz na Unsplash (reprodução)

O que é a viagem para o arquiteto? Curiosidades sobre o design em viagens

A gente já falou como cada cidade possui sua característica e como isso influencia nas suas construções e em seus prédios, tornando a viagem do arquiteto uma contribuição muito rica para sua profissão. Um exemplo prático sobre isso são as cores; em Cartagena, Colômbia, as casas possuem muitas cores e estilo colonial, esse último é muito comum em todo o país. O que isso significa? As cores em Cartagena são incorporadas ao design, ou seja, o elemento cor faz parte da cultura colombiana. Muito legal, né?

Outra coisa muito interessante é como os materiais usados nas construções de edifícios também podem ser culturais. Por exemplo, em Copenhague, Dinamarca, a sustentabilidade faz parte do estilo de vida dos moradores. Todo o país possui um design muito interativo, usando, muitas vezes, peças recicláveis

Saiba mais:

O Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, é o maior museu a céu aberto do mundo | Foto: Carolina Munemasa na Unsplash (reprodução)

No Brasil, temos Brasília e Brumadinho, que são ótimos exemplos de como as texturas e formas usadas em design fazem parte da cultura local. Em Brasília temos um design extremamente inovador, com construções modernas que são facilmente reconhecidas, uma característica da capital brasileira, afinal é o lar da política do país. Já em Brumadinho, uma cidade completamente histórica, fica a maior coleção de arte contemporânea do país no Instituto Inhotim.

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referências

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Rayssa Cunha

Rayssa Cunha é uma estudante de Letras apaixonada por culturas, esportes e livros. Adora conhecer pontos turísticos e comidas típicas. Ama a língua portuguesa e escrever é sua paixão.

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