MASP: conheça o museu mais importante do hemisfério Sul, na capital paulista
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MASP: conheça o museu mais importante do hemisfério Sul, na capital paulista

Escrito por Rayssa Cunha | Atualizado em:
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MASP: conheça o museu mais importante do hemisfério Sul, na capital paulista
Fachada do MASP. Foto Divulgação/MASP

O Museu de Arte de São Paulo (MASP) é considerado o primeiro museu moderno no país. O empresário e mecenas Assis Chateaubriand o fundou em 1947. Ele foi transferido para a atual sede na avenida Paulista em 1968, já que havia sido instalado primeiramente na rua 7 de Abril, no centro da cidade.

Em tempo: o icônico projeto de Lina Bo Bardi se tornou um marco na história da arquitetura do século 20. O local, uns dos meus points culturais favoritos em SP, reúne o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul.

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É maravilhoso saber que minha cidade abriga este incrível museu! Em primeiro lugar, tem volume superior a onze mil obras, entre pinturas, esculturas, objetos, bem como fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos.

Igualmente, abrange a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

MASP: conheça o museu mais importante do hemisfério Sul, na capital paulista
O acervo permanente do MASP. Foto Melhores Destinos

Com base no uso do vidro e do concreto, Lina Bo Bardi concilia, em síntese, as superfícies ásperas e sem acabamentos com leveza, transparência e suspensão.

Conhecida como “vão livre”, a esplanada sob o edifício foi pensada como uma praça para uso da população. Definitivamente acolhedor! Foi justamente neste espaço que passei muitas tardes na adolescência, papeando com os colegas após a escola…

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A radicalidade da arquiteta, definitivamente, também se faz presente nos cavaletes de cristal, criados para expor a coleção no segundo andar do edifício. O espectador, como resultado, é levado a seguir uma narrativa sugerida pela ordem e disposição das obras nas salas.

Cada um pode, em síntese, escolher o seu percurso entre as obras, contorná-las e visualizar o seu verso. Ou seja, o espectador tem maior liberdade para conduzir sua experiência.

O Museu de Arte de São Paulo é considerado um dos mais importantes museus da América do Sul. E, além disso, está na lista das atrações turísticas mais visitadas na cidade de São Paulo.

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Nesse sentido, sua arquitetura simples, mas primordialmente inovadora, faz com que seja um dos principais cartões-postais da cidade. O MASP é também um importante centro cultural e conta com escola de arte, biblioteca, pinacoteca e serviços educativos. Igualmente, o prédio conta ainda com cafeteria, lojas e um restaurante.

MASP: conheça o museu mais importante do hemisfério Sul, na capital paulista
A artista Beatriz Milhazes. Fotos Reprodução

Amei saber que está em cartaz a mostra Beatriz Milhazes: Avenida Paulista, desde dezembro. A mostra é  dedicada a uma das mais importantes artistas brasileiras da atualidade, que ganha a maior exposição monográfica de sua carreira no Brasil. E está dividida em dois grandes núcleos.

Assim, o primeiro diz respeito às pinturas e esculturas no MASP. O segundo, por sua vez, às gravuras, colagens e acrílicas no Itaú Cultural – embora não exclusivamente.

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Nos dois locais, o público poderá conferir as transformações do trabalho de Milhazes desde a década de 1990. E, ainda, ter acesso a uma produção bastante recente que foi pouco vista em instituições culturais. Ou seja, a mostra é imperdível!

A artista produz, nesse período, suas primeiras gravuras com a Durham Press. Em outras palavras, ela passa a desenvolver trabalhos para espetáculos de dança, em parceria com sua irmã e coreógrafa Márcia Milhazes, também na década de 90.

A mostra no MASP está inserida em um ano de exposições e programas públicos dedicado às histórias da dança. E vai apresentar, nesse sentido, uma inversão do processo colaborativo entre as Milhazes. Ou seja, Márcia quem ocupará o espaço do museu – Beatriz foi quem sempre ocupou o palco.

Milhazes é uma das artistas brasileiras mais importantes no cenário artístico a nível mundial. É reconhecida, afinal, por sua produção icônica e trabalha com um complexo repertório de imagens associadas a diversos motivos, origens e fontes.

Assim como oscila entre a abstração e a figuração, bem como pela geometria e a forma livre.
Suas pinturas, gravuras, colagens e esculturas de Milhazes, do mesmo modo, refletem formas e cores brasileiras e registram histórias e culturas artísticas.

Exemplos? Desde o barroco até o modernismo, passando pelo dito popular até o erudito. As suas obras, sob o mesmo ponto de vista, estabelecem relações entre a artista e seu entorno mais próximo, da sua cidade Rio de Janeiro e do bairro  Jardim Botânico.

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A galeria do segundo subsolo do museu irá contemplar 50 pinturas em estruturas que permitem a visualização das obras frente e verso. E do teto penderá a escultura “Gamboa” (2010-20), que será também o cenário para o palco das apresentações da Márcia Milhazes Companhia de Dança.

No mezanino, da mesma forma, serão apresentadas doze pinturas de pequenos formatos, de até um metro. Logo no subsolo, mais pinturas estarão expostas junto a uma série de 7 desenhos intitulada “Aleluia”, de 2020, e a tapeçaria “Carioca”.

Logo depois, no primeiro andar, destaque para a escultura “Marola” e a pintura “Avenida Paulista”. Esta, juntamente a outras 10 pinturas, será vista pela primeira vez. Por fim, a mostra segue em cartaz até dia 30 de Maio.

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Em razão das regras estabelecidas pelo governo de SP no combate à pandemia, o MASP está atualmente fechado para visitação. Assim, neste link é possível conferir fotos e vistas da mostra de Milhazes.

Além da expo Milhazes, o MASP disponibiliza, enfim, exposições passadas e o Acervo em Transformação, que é a mostra de longa duração do museu, clicando aqui

Além disso, há outras visitas mais recentes (na opção VÍDEOS rolando o scroll para baixo), conforme a seguir:
Hélio Oiticica: a dança na minha experiência 
Trisha Brown: coreografar a vida
Senga Nengudi: topologias 

Autora – Caroline Fakhouri

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