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A arquitetura da França é um espelho dos seus movimentos sociais e culturais ao longo dos séculos.
Desde as imponentes catedrais góticas, passando pelos ornamentos rebuscados do Barroco e chegando à ousadia das estruturas modernas, cada era reflete as transformações sociais e os ideais de sua época.
A arquitetura francesa é caracterizada por uma mistura de tradição e inovação, o que se manifesta tanto nas ruas de Paris quanto nas cidades menores.
Neste guia, apresentaremos inúmeros destinos franceses que precisam estar no roteiro de quem vai ao país para aprender mais sobre suas artes e arquitetura.
O país fornece um catálogo enorme de obras que vão desde a idade média ao que há de mais inovador da arquitetura francesa contemporânea, o que permite ter uma compreensão abrangente da evolução arquitetônica e do design através dos séculos.
O interessante deste país é a possibilidade de balancear experiências mais intensas e passeios pacatos por pequenas cidades interioranas sem perder, em momento algum, a possibilidade de encontrar fontes de inspiração e aprendizado.
Paris, conhecida por seus monumentos icônicos, como a Torre Eiffel e o Museu do Louvre, também serve de palco para manifestações artísticas nas ruas e o charme dos seus cafés que são um convite à observação do movimento urbano.
Mas há destinos distantes da capital que tornarão uma viagem de arquitetura mais justa com a história da engenharia francesa. Ao sul, as ruínas romanas de Nîmes — que inclui uma arena ao estilo do coliseu — e a arquitetura religiosa de Avignon oferecem uma perspectiva diferente sobre a diversidade dos estilos que você encontra pelo país. Já o Mont Saint-Michel revela a engenhosidade medieval para construir fortes em áreas desafiadoras.
É no interior francês que encontramos alguns notáveis exemplos de arquitetura francesa contemporânea como o La Cité du Vin (em Bordeaux), o MuCEM (museu à beira mar sobre a cultura mediterrânea, projetado por Rudy Ricciotti) e o Zénith de Strasbourg (projetado pelo italiano Massimiliano Fuksas).
As dicas nas próximas seções são separadas por cidades ou regiões. Elas são todas voltadas para quem viaja à França em busca de grandes experiências envolvendo design, porém despertam interesse também da grande maioria dos viajantes.
Para todas elas, ficam valendo essas dicas:
Explorar a França com o foco em arquitetura vai muito além de uma viagem de aprendizado. Os franceses fazem da arquitetura um protagonista da experiência cultural pelo país.
Aix-en-Provence é um refúgio de tranquilidade e beleza, marcado por ruas estreitas ladeadas de casas históricas. A cidade é calma e, ainda assim, tem vida cultural e social.
Aix foi fundada pelos Romanos. São milênios de história impressos em cada pedra e edifício, contando histórias de eras passadas que moldaram toda a região da Provença.
A Catedral de Saint-Sauveur é imperdível. Uma mistura de estilos que vão do românico ao gótico, dá uma noção da evolução entre os estilos através da arquitetura francesa. Também vale a visita a Cours Mirabeau, uma avenida ladeada por árvores centenárias e mansões do século XVII.
Para capturar a essência de Aix, recomendo visitar no início da manhã ou ao entardecer, quando a luz dourada realça a beleza dos edifícios. Leve seu caderno de esboços; cada rua tem uma história a contar. Se o seu francês flui como a vontade de de viajar, não esqueça de conversar com os locais.
Nossa dica por lá fica a pouco mais de vinte minutos do centro de Aix e é uma vinícola que funciona como galera de arte a céu aberto e conta com projetos de Oscar Niemeyer e Tadao Ando.
A região do vale de Loire é mundialmente famosa por seus castelos e o estilo enxaimel encontrado desde casas à restaurantes. Essa pitoresca combinação te projeta para o que parece um cenário de filmes sobre contos de fadas.
O Chateau de Cheverny se destaca como um exemplar da arquitetura clássica do século XVII, harmoniosamente preservado até os dias de hoje. Seus jardins são tão impressionantes quanto o castelo que tanto atrai turistas.
Eles oferecem uma pausa tranquila nas explorações da região, com avenidas bem cuidadas e arranjos florais que mudam conforme as estações. Uma caminhada por estes jardins é uma experiência sensorial, com cores vibrantes e fragrâncias que despertam a inspiração.
Para aqueles que buscam experiências de maior altitude, Cheverny oferece passeios de balão de ar quente que proporcionam vistas deslumbrantes do castelo e da paisagem circundante.
Confira algumas atrações na região:
A Córsega é uma ilha francesa em que beleza selvagem se encontra com a sensibilidade humana. Ela fascina por sua diversidade natural, herança cultural e vilas pitorescas que parecem paradas no tempo.
O Parque Natural Regional da Córsega abriga trilhas que levam a alguns dos mais belos tesouros naturais da ilha, incluindo o Monte Cinto, seu ponto mais alto, e as Gargantas da Restonica, um vale espetacular ideal para caminhadas e banhos em piscinas naturais.
A história da Córsega é palpável em toda a ilha, desde os misteriosos menires pré-históricos até as imponentes cidadelas de origens genovesas. A mistura de culturas é evidente em suas tradições, língua e arquitetura, refletindo as várias camadas de dominação estrangeira que a ilha sofreu ao longo dos séculos.
A cidade de Bonifacio, com suas casas medievais penduradas na beira de falésias de calcário, e a antiga capital, Corte, no coração montanhoso da ilha, são testemunhos vivos da rica história corsa.
A culinária da Córsega é tão diversificada quanto sua paisagem, aproveitando ao máximo os recursos locais. Pratos à base de porco selvagem, queijo brocciu e as avelãs (ingrediente emblemático da ilha) refletem o caráter selvagem e rústico da ilha.
Megève é uma charmosa vila nos Alpes Franceses. É daqueles lugares de ruazinhas estreitas e ladeadas por chalés. Boa parte dos estabelecimentos remontam ao século XIII.
No inverno, Megève vira num paraíso para os esquiadores. Eles são traídos pelo acesso a mais de 400 km de pistas bem cuidadas que fazem parte do domínio Evasion Mont Blanc. É uma grande variedade de descidas, desde suaves encostas verdes a desafiadores percursos.
Além do esqui, há uma abundância de outras atividades de inverno, como snowboard, caminhadas na neve e patinação no gelo.
Além de suas próprias atrações, Megève serve como um ponto de partida ideal para explorar os Alpes Franceses. A proximidade com o Mont Blanc, o pico mais alto da Europa Ocidental, oferece oportunidades únicas para excursões e esportes de montanha.
Um dos destaques da pequena é o hotel cujos interiores resgatam a historicidade local, mas ainda sob domínio da estética contemporânea assinada pela designer Geraldine Dohogne.
Menton é um destino menos conhecido na Riviera Francesa. Talvez seja justamente por isso que ainda mantém sua autenticidade (marcada, principalmente, pela calmaria) combinada com o tradicional glamour mediterrâneo.
Está localizada na fronteira entre a França e a Itália e é frequentemente ofuscada por seus vizinhos mais famosos, como Nice e Mônaco. Menton oferece uma riqueza de experiências que a tornam bem especial para quem está fugindo do mainstream em uma viagem pela arquitetura vernacular francesa.
Graças à sua posição geográfica única, abrigada pelos Alpes e voltada para o Mediterrâneo, Menton tem microclima de invernos e verões amenos.
Essa condição climática permitiu o florescimento de jardins botânicos e a produção de limões renomados, celebrados anualmente no Fête du Citron, um festival vibrante que transforma a cidade em uma exposição de esculturas gigantes feitas de limões e laranjas.
A cidade é um espetáculo de cores, com casas de tons pastéis, ruas estreitas (floridas) e litoral que varia do azul profundo do mar ao verde intenso da vegetação.
Os jardins de Menton, como o Jardin Serre de la Madone e o Jardin Botanique Exotique de Menton, te farão admirar uma variedade impressionante de plantas exóticas enquanto vê o mar ao fundo.
O Museu Jean Cocteau, situado na beira-mar, é dedicado à obra do famoso artista francês e oferece uma visão profunda de sua conexão com a cidade.
Nosso destaque na cidade é o Le Mirazur, restaurante cujo desenho foi feito para favorecer a pedra (principal elemento local) e este encontro fantástico entre montanha e mar — algo marcante de uma visita à Menton.
Booking.comMontpellier é conhecida por sua universidade, uma das mais antigas do mundo e por abraçar estrangeiros como nenhuma outra cidade francesa. A cidade tem uma forte tradição acadêmica de espírito jovem e dinâmico.
Uma das áreas mais emblemáticas para uma viagem de arquitetura por Montpellier é uma visita ao Quartier Antigone.O bairro, planejado pelo arquiteto Ricardo Bofill em 1978, deixa em evidência um domínio de encontro das inspirações greco antigas com a arquitetura moderna.
Em Montpellier há projetos do francês Jean Nouvel, como a Câmara Municipal (L’Hôtel de ville) e o RBC Design Center. E encontramos também um surpreendente edifício com design assinado pela renomada arquiteta Zaha Hadid. É o Pierres Vives, edifício multifuncional que abriga um arquivo, uma biblioteca e um espaço esportivo dentro de uma estrutura futurista.
O coração da cidade bate forte em sua praça central, la place de la Comédie, um importante ponto de encontro cercado por edifícios históricos e cafeterias. Dali, ruas medievais serpenteiam, levando a descobertas arquitetônicas, como a antiga Faculdade de Medicina e a Catedral de Saint-Pierre, um imponente exemplo de arquitetura gótica.
É interessante planejar a visita com um calendário ao lado. Por aqui há numerosos festivais ao longo do ano, que abrangem música, cinema, dança e teatro. O Festival Montpellier Danse e o Festival International du Cinéma Méditerranéen são apenas dois exemplos que atraem talentos globais e público de toda a Europa.
Nossa dica de hospedagem aqui é um hotel contemporâneo que combina ótimas acomodações, restaurante e uma fundação e artes.
É impossível planejar uma viagem arquitetônica pela França sem visitar ao menos uma vez na vida a capital.
Frequentemente chamada de “Cidade Luz”, é mais do que apenas a capital da França. É ícone cultural, artístico e histórico que captura a imaginação de viajantes de todo o mundo — uma expectativa que nem sempre reflete a realidade, mas ainda vale (e muito) a visita.
Não faltarão museus de classe mundial, gastronomia requintada e uma atmosfera que mistura elegância, história e inovação.
Paris abriga alguns dos monumentos mais emblemáticos do mundo. A Torre Eiffel, originalmente um “exercício técnico” para a Exposição Universal de 1889, tornou-se o símbolo mais reconhecido da cidade. Outras maravilhas arquitetônicas incluem:
O Louvre, lar da Mona Lisa e de milhares de outras obras de arte, é o museu mais visitado do mundo. O Museu d’Orsay, com sua coleção incomparável de obras impressionistas e pós-impressionistas, e o Centro Pompidou, foco da arte moderna e contemporânea, são igualmente imperdíveis.
Além dos grandes museus, galerias menores e espaços de performance pontilham a cidade, oferecendo um panorama rico e diversificado da cena artística global.
Quanto à arquitetura/design contemporâneos em uma viagem para Paris, inclua no seu roteiro a Fundação Louis Vuitton (de Frank Gehry), a Philharmonie de Paris (de Jean Nouvel) e a Bibliothèque Nationale de France (um dos projetos mais ambiciosos de Paris, assinado por Dominique Perrault).
Confira nossas outras recomendações.
Reims fica na região de Champagne-Ardenne (no nordeste da França) é uma cidade de rica história, cultura e, claro, o coração pulsante da produção do champanhe.
Reims é talvez mais conhecida por sua magnífica Catedral de Notre-Dame, uma obra-prima da arquitetura gótica e o local onde os reis da França foram coroados por mais de um milênio.
O esplendor gótico da catedral, com suas intrincadas esculturas e vitrais deslumbrantes demonstra o apogeu artístico da Idade Média e evoca os profundos laços da cidade com a monarquia e a identidade nacional francesa.
Em Reims, casas e caves de champanhe formam as atrações mais populares entre turistas. Passeios pelas caves oferecem uma visão detalhada do processo de fabricação do champanhe, desde a fermentação até o envelhecimento nas profundas e frias caves subterrâneas, que em alguns casos datam da época romana.
Degustações permitem aos visitantes conhecerem a complexidade e a variedade do champagne, diretamente de algumas das mais famosas maisons, como Taittinger, Veuve Clicquot e Pommery.
Lugares de interesse em Reims incluem a Médiathèque Jean Falala, o Centro de Congressos de Reims e a (provavelmente inevitável durante a viagem) estação ferroviária de Gare de Reims.
Nossa dica de hospedagem é este luxuoso hotel instalado em uma residência construída século XX para a marquesa Louise Pommery e que abriga um restaurante estrelado pelo guia Michelin.
Roquebrune-Cap-Martin se encontra-se entre o azul cintilante do Mediterrâneo e a majestosa cadeia de montanhas dos Alpes, ainda na chamada Riviera Francesa. Está a poucos quilômetros de Mônaco e é um refúgio sereno para centenas de turistas durante a primavera.
O coração histórico da cidade gira ao entorno de um castelo medieval que remonta ao século X. Ele oferece uma janela para a longa e tumultuada história da região, assim como para as vistas panorâmicas da costa.
As ruelas e passagens sinuosas da cidade antiga, com suas casas de pedra e jardins secretos, contam histórias de séculos passados, convidando os visitantes a uma viagem no tempo.
Além de sua herança medieval, Roquebrune-Cap-Martin é reconhecida por sua significativa contribuição à arquitetura modernista do século XX. A icônica Villa E-1027, projetada por Eileen Gray, é uma obra-prima do design modernista que atrai entusiastas da arquitetura de todo o mundo. Situada na beira do mar, é uma Villa com design funcional, linhas limpas e integração com a paisagem.
Proximo à E-1027, encontramos a primeira de uma série de contribuições do renomado Le Corbusier para Roquebrune-Cap-martin. É a Le Cabanon, uma pequena cabana de férias projetada para uso pessoal do influente arquiteto. Ela foi construída em terreno cedido pela família Robutato em troca de outro projeto, logo ao lado, as Les Unités de Camping (de Le Corbusier).
Embora Roquebrune-Cap-Martin seja mais conhecida por suas contribuições ao modernismo, essas obras tiveram um impacto profundo no desenvolvimento da arquitetura contemporânea, tornando a região um estudo fascinante para entusiastas da arquitetura.
É nesta influência modernista que mergulha nossa dica de hotel, que apresenta interiores que se inspiram desde Cézanne à Coco Chanel.
Saint-Tropez, um nome que evoca imagens de praias ensolaradas, glamour e um estilo de vida luxuoso, é uma pequena cidade no sul da França, na famosa Riviera Francesa.
Inicialmente uma humilde vila de pescadores, Saint-Tropez transformou-se em um destino icônico nos verões europeus e frequentado por celebridades, artistas e a elite global.
Saint-Tropez é abençoada com uma paisagem natural de tirar o fôlego, que inclui praias de areia dourada banhadas por águas azul-turquesa. A Praia de Pampelonne é a mais famosa, conhecida por suas águas cristalinas e beach clubs exclusivos.
Saint-Tropez tem uma rica herança cultural, ruas estreitas e praças populares, como a Place des Lices, onde os locais e visitantes se misturam nos mercados semanais e nos jogos de petanca. A cidade também tem uma forte tradição artística, tendo sido um refúgio para artistas como Paul Signac.
Hoje, numerosas galerias de arte e museus, como o Musée de l’Annonciade, celebram esse legado, apresentando obras de artistas que retrataram a beleza de Saint-Tropez.
A Saint-Tropez moderna é fruto da chegada de celebridades e ícones da moda nos anos 60, liderados por Brigitte Bardot, que transformaram a cidade em um símbolo do glamour. Desde então, Saint-Tropez tem sido associada à alta sociedade, com suas boutiques de luxo, iates majestosos ancorados no porto e festas exclusivas que se estendem noite adentro.
Versalhes é sinônimo do esplendor e da magnificência do Antigo Regime francês, principalmente por conta do opulento Palácio de Versalhes.
A cidade oferece uma viagem imersiva pela história, arte e arquitetura. O palácio, com seus jardins meticulosamente desenhados e suas salas de estado ricamente decoradas, é um testemunho da extravagância da monarquia francesa antes da Revolução Francesa.
Sua construção foi iniciada por Luís XIII como um pavilhão de caça e transformada em um monumento de poder absoluto por Luís XIV, o Rei Sol. O Palácio de Versalhes é um exemplo supremo da arquitetura barroca, com sua fachada grandiosa, a Galeria dos Espelhos — uma sala deslumbrante de 73 metros de comprimento, adornada com espelhos e lustres de cristal — e os aposentos reais, que oferecem um vislumbre da vida da corte.
Os jardins de Versalhes foram projetados pelo paisagista André Le Nôtre estendem-se por cerca de 800 hectares. É uma importante obra do paisagismo francês, com canteiros geométricos, fontes ornamentais e estátuas clássicas.
Aqui vale colocar na agenda: os Grandes Eaux Musicales, espetáculos de fontes e musicais é um evento incrível em Versalhes e acontece entre março e outubro.
A relação entre a arquitetura francesa e a história do Brasil é uma trajetória artística que envolve influência e intercâmbio cultural, marcada por momentos significativos ao longo dos séculos.
O diálogo entre os dois países distantes encontra na arquitetura um meio de compartilhar ideais estéticos, tecnologias de construção e visões de mundo.
E esse diálogo aconteceu bem cedo na formação do nosso país. Foi no século XIX que a influência francesa se tornou mais evidente no Brasil, particularmente com a chegada de um grupo de artistas através da Missão Artística Francesa do início do século.
Esse grupo de ilustres convidados foi convocado pelo então rei Dom João VI com o objetivo de estabelecer as bases para o ensino artístico no Brasil e modernizar a estética nacional.
O estilo predominante da francesa no Brasil se deu através do neoclassicismo, este inspirado nos ideais de beleza e proporção da antiguidade clássica, que já era dominante na França — e dava seus primeiros passos no Brasil à época.
Essa influência se manifestou na construção de importantes edifícios públicos, igrejas e residências urbanas, sobretudo no Rio de Janeiro, que começava a se transformar numa capital com ares europeus.
Além do neoclassicismo, a Belle Époque (finais do século XIX e início do XX) sacramentou o fascínio pela cultura francesa no Brasil, em especial pelas elites. O Rio de Janeiro e outras capitais brasileiras viram a construção de teatros, bibliotecas e palácios inspirados na arquitetura parisiense da época, refletindo um desejo de modernidade e sofisticação.
O exemplo mais emblemático dessa época é, sem dúvida, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cuja inspiração veio da Ópera de Paris.
No entanto, a relação entre a arquitetura francesa e o Brasil não se limitou a uma mera cópia dos estilos franceses. Com o tempo, arquitetos brasileiros como Oscar Niemeyer começaram a interpretar e adaptar as influências estrangeiras a contextos e necessidades locais, criando uma identidade arquitetônica única no Brasil.
Niemeyer, em particular, embora mais associado ao modernismo, demonstrou como a criatividade brasileira poderia dialogar com as tendências internacionais, criando obras que são ao mesmo tempo universais e profundamente enraizadas na cultura brasileira.
Portanto, a relação entre a arquitetura francesa e a história do Brasil é um testemunho do poder da arquitetura em transcender fronteiras, influenciando e sendo influenciada por contextos sociais e culturais diversos.
Essa relação não apenas moldou o panorama urbano de várias cidades brasileiras, mas também contribuiu para o desenvolvimento de uma linguagem arquitetônica que é reconhecida internacionalmente pela sua inovação e beleza.
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